O F.C. Porto conquistou o segundo título de Campeão do Mundo da sua história há precisamente um ano. A 12 de Dezembro de 2004, em Yokohama, o Dragão elevou bem alto todo o seu fogo, derrotando o Once Caldas e assumindo o topo do futebol mundial. Hoje é dia das mais gratas memórias. FICHA DO JOGO Final da Taça Intercontinental F.C. PORTO: Vítor Baía; Seitaridis, Jorge Costa «cap.», Pedro Emanuel e Ricardo Costa; Costinha, Maniche, Diego e Derlei; Luís Fabiano e McCarthy ONCE CALDAS: Henao; Rojas, Vanegas «cap.», Cambindo e Garcia; Velásquez e Arango; Viafara, Fabbro e Soto; De Nigris Marcadores das grandes penalidades: Vanegas, Diego, Alcazar, Carlos Alberto, Viafara, Quaresma, De Nigris, McCarthy, Velásquez, Costinha, Diaz, Jorge Costa, Cataño, Ricardo Costa e Pedro Emanuel fonte: www.fcporto.pt De recordar que Maniche, foi considerado o MVP do jogo, ganhando um carro como prémio, que trocou por dinheiro, entregando-o a instituições de solidariedade.
Foi uma jornada inesquecível para os azuis e brancos, um dia marcado pela euforia e pelo orgulho que une todos os seguidores deste clube magnífico. Foi um triunfo justíssimo e sofrido, uma façanha que envolveu emoções extremas. A plenitude chegou ao pontapé decisivo de Pedro Emanuel, na derradeira grande penalidade. Foi perfeito.
O www.fcporto.pt recorda agora as palavras da conquista, a tradução dos sentimentos, a história escrita da Taça Intercontinental.
F.C. Porto-Once Caldas, 0-0 (8-7 após grandes penalidades)
Campeões do Mundo!
Uma perda de tempo, um cansativo exercício de espera, um nulo prolongado muito para lá do razoável. O F.C. Porto é Campeão do Mundo, mas não merecia ter sofrido tanto. Com justiça, com a naturalidade de quem é muito melhor, teria conquistado o troféu à saída para o descanso e tudo o resto seria uma mera formalidade. Hoje, todavia, o Dragão teve de sofrer muito para ser feliz. Lutou no prolongamento, jogou na lotaria das grandes penalidades, mas, como é normal nos mais perseverantes, nos crentes, nos eternos, ganhou o desafio. Foi um teste aos corações, mas foi absolutamente mágico.
Depois da UEFA Champions League, a Taça Intercontinental! O ano 2004 ficará para sempre na memória dos azuis e brancos. Maio e Dezembro serão meses amados para a eternidade, momentos de brilhantismo ímpar de um clube absolutamente empolgante. Depois de Gelsenkirchen, chegou a vez de Yokohama! Alemanha e Japão foram palco de grandes façanhas, pontos de passagem vitoriosos da melhor equipa do Mundo.
A festa já está na rua. Os portistas estão habituados a festejar, mas não se cansam de o fazer. Hoje é mais um dia azul e branco. A Invicta está inundada de emoção. Houve sofrimento, lágrimas e tensão. Agora, porém, é hora de gritar bem alto o nome do F.C. Porto. Viva o Campeão do Mundo!
Na hora de erguer os braços e puxar pela voz, cabe recordar uma manhã de domingo passada no sofá. O jogo foi marcado por uma tremenda superioridade do F.C. Porto. O Once Caldas provou cedo que não queria nada com os riscos ou com as despesas do espectáculo. Entrou em campo, posicionou-se e assim ficou. À espera de um milagre, rezando para que o espalhafato do seu guarda-redes chegasse para as encomendas.
Aos 45 minutos, o F.C. Porto já tinha acertado três fezes no ferro da baliza dos colombianos. Luís Fabiano, Diego e Derlei ficavam a milímetros de festejar, a um sopro da sorte de materializar a grande superioridade do Dragão. O domínio era claro. O nulo era injusto.
Depois do descanso, muito mais do mesmo. O Once Caldas na expectativa, o F.C. Porto a massacrar, a tentar marcar por todos os meios. Jogo de sentido único e falta de sorte. Aos 60 minutos, houve dedo humano nas contrariedades. McCarthy marcou um golo limpo, o auxiliar do árbitro uruguaio assinalou um fora de jogo inexistente.
Daí até ao fim, o Dragão sufocou, massacrou, arriscou. Merecia marcar e abrandar. Merecia um ponto final no sofrimento. McCarthy rematou de longe, para um grande golo, mas a bola rebentou na trave. Pouco depois, Henao roubou golos certos a Ricardo Costa e ao sul-africano. Que falta de sorte!
O nulo era chocante, mas o F.C. Porto não esmoreceu. Encarou o prolongamento da mesma forma e insistiu em jogar futebol, enquanto o seu adversário apenas defendia e apostava nas perdas de tempo. O azar, contudo, reforçava a sua cruzada contra o Dragão. Vítor Baía era forçado a sair do campo e Fernandez gastava a terceira substituição sem poder inflacionar o ataque.
Uma equipa menos forte psicologicamente teria desistido. O F.C. Porto, porém, foi gigantesco. Encolheu os ombros a todas as injustiças e manteve-se intransigente na defesa de quem, a 11 mil quilómetros de distância, chorava, roía as unhas e rezava. A vitória surgiu nas grandes penalidades, mas foi inteiramente justa. O Once Caldas queria jogar as grandes penalidades e o jogo fez-lhe a vontade. Perdeu na mesma. O F.C. Porto venceu a derradeira edição da Taça Intercontinental e desempatou a contenda em favor da Europa.
Estádio Internacional de Yokohama (Japão)
Árbitro: Jorge Larrionda (Uruguai)
Assistentes: Amelio Andino e Winston Reategui
4º árbitro: Toshimitsu Yoshida
Substituições: Derlei por Carlos Alberto (69m), Luís Fabiano por Quaresma (79m) e Vítor Baía por Nuno (104m)
Não utilizados: Pepe, César Peixoto, Bosingwa e Hélder Postiga
Treinador: Victor Fernandez
Substituições: Cambindo por Cataño (46m), Arango por Diaz (61m) e Soto por Alcazar (97m)
Não utilizados: Gonzalez, Jimenez, Moreno e Aranjo
Treinador: Luís Fernando Montoya
Disciplina: Cartão amarelo a Arango (33m), Diego (49m), Fabbro (60m), Jorge Costa (78m), Seitaridis (84m) e De Nigris (117m)
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